O que é Arquitetura de Dados e quais seus pilares centrais

Notebook na mesa com gráficos em sua tela, ao lado tem uma xicara e atrás alguns cadernos e lápis.

A arquitetura de dados é uma prática que atua no cuidado de informações importantes para as empresas. Saiba como o seu negócio pode trabalhar melhor com esses elementos tão essenciais para o dia a dia.

Os dados são considerados petróleo contemporâneo. Por este motivo, a arquitetura de dados está ganhando espaço e demonstrando a importância de saber coletar, armazenar e trabalhar com as informações.

Vale ressaltar que tais dados são oriundos de ambientes digitais como as redes sociais, jogos, sites, blogs, entre outras diversas fontes relevantes sobre o comportamento das pessoas.

É impossível pensar em uma grande empresa que não trabalha com um profissional capacitado para realizar a arquitetura de dados de maneira correta e eficiente. 

Isso porque, este conceito está mudando o que se conhece como estratégias de marketing e venda.

Caso você ainda não entenda muito bem sobre este método, continue a leitura e fique com a gente até o final. Selecionamos informações valiosas para que seu negócio aplique a arquitetura de dados no dia a dia e se torne muito mais produtiva.

O que é arquitetura de dados?

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Arquitetura de dados é o planejamento estratégico e a estruturação dos dados em uma organização. Isso inclui a definição dos tipos de dados, as relações entre eles, os processos de armazenamento, gestão e acesso. 

É uma abordagem sistêmica que permite otimizar a qualidade, a integridade e a segurança dessas informações. Bem como a sua disponibilidade e utilização por diferentes departamentos e sistemas da organização. 

Atuar com este recurso é fundamental para a governança de dados e para garantir a eficiência e a efetividade da tomada de decisões baseadas em conhecimentos das equipes e seus gerentes. 

O conceito é desenvolvido com base nos seguintes ponto se torna uma estrutura sólida e bem integrada:

  • Governança;
  • Modelagem;
  • Armazenamento;
  • Integração;
  • Acesso;
  • Análise.

Os pilares da arquitetura de dados

Para desenvolver uma arquitetura de dados corretamente é necessário entender quais são os pilares que sustentam essa prática. 

Por se tratar de uma rede de informações altamente relevantes e privadas, todo o cuidado é pouco.

Entenda como trabalhar os princípios desta prática e conseguir extrair o melhor dela. Confira:

Segurança

A segurança é o ponto principal quando falamos sobre arquitetura de dados. A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) surgiu mediante a necessidade de se armazenar corretamente as informações de usuários e monitorar suas ações.

Ou seja, apenas pessoas autorizadas da empresa podem ter acesso às informações importantes sobre usabilidade e usuários.

Flexibilidade

Por ser um mercado ainda novo, apesar de estar presente nos últimos anos, a flexibilidade é crucial para seu funcionamento. Seja da parte da empresa quanto dos próprios desenvolvedores.

Isso ocorre porque as mudanças na área de tecnologia acontecem muito rapidamente e para acompanhar é necessário seguir o mesmo ritmo.

Colaboração

Quando se fala de dados e informações relevantes, trata-se de uma quantidade inimaginável de material coletado ao longo do tempo. 

Portanto, entender que é necessário colaboração entre diversos times dentro da mesma empresa ajuda no desenvolvimento da arquitetura.

Apesar da segurança, definir acessos de forma horizontal têm demonstrado ser altamente eficaz para o tratamento desses materiais no dia a dia.

Inteligência

Números jogados em uma pasta no computador não significam muita coisa. Informações são dados interpretados, ou seja, analisados e organizados de tal forma que resulta em elementos coesos.

A inteligência utilizada para se alcançar informações relevantes é o Business Intelligence. 

Por exemplo: não adianta ter acesso aos horários dos funcionários se não houver o cruzamento com outras informações para análise como: o horário de cada um, o dia da semana, se houve ou não eventos e assim por diante.

Automação

Por se tratar de uma metodologia digital, a automação é o seu principal recurso. A arquitetura de dados necessita de um sistema integrado e servidores de alta qualidade, seja em nuvem ou físicos.

É impossível trabalhar com uma quantidade tão grande de dados sem utilizar qualquer recurso de inteligência artificial ou automação.

Foco em resultados

Para que a arquitetura de dados garanta resultados esperados, é preciso definir metas e planejamentos. 

Afinal, os dados auxiliam na tomada de decisão para que seja mais assertiva dentro do que foi proposto.

Isso significa que juntar esses elementos sem propósito ou sem comparações pode ser inútil.

Benefícios de investir em arquitetura de dados

Como foi discutido anteriormente, adotar a arquitetura de dados na empresa acarreta em diversos benefícios aos usuários. Conheça quais são eles:

  • Sistemas ficam sempre disponíveis: uma boa arquitetura permite o acesso mais rápido e eficiente aos dados, o que torna os processos mais ágeis;
  • Maior controle na distribuição de dados: com uma estrutura sólida e configurada é possível garantir o acesso aos usuários que precisam daqueles elementos para suas funções;
  • Melhor performance dos sistemas: a arquitetura de dados permite a integração de sistemas e fontes de dados, aumentando a capacidade de análise e melhorando a qualidade das informações;
  • Tomada de decisão mais informada: com acesso fácil e organizado aos dados, as equipes de negócios podem tomar decisões baseadas em informações precisas e atualizadas.

Como a arquitetura de dados funciona

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A arquitetura de dados é o processo de projetar e organizar a estruturação dos dados em um sistema ou empresa. 

Ela inclui a definição de conceitos, modelos de dados, esquemas, estruturas de armazenamento e as regras para acesso e manipulação desses elementos. 

Saiba melhor como ela funciona:

DAMA-DMBOK2 

Sigla para Data Management Body of Knowledge (Conjunto de Conhecimentos em Gestão de Dados), um framework amplamente utilizado na área de gestão de dados. 

É uma referência para a compreensão e aplicação de boas práticas em gestão

O DAMA-DMBOK2 abrange todas as fases do ciclo de vida dos dados, desde a concepção até a governança, passando pela integração, modelagem, análise, armazenamento e acesso. 

Framework Zachman

O Framework Zachman é uma tabela utilizada para classificar e organizar a arquitetura corporativa de uma empresa. 

Ele é baseado na ideia de que a arquitetura corporativa é composta por seis dimensões: quem, o que, onde, quando, por que e como. 

Essa tabela tem como objetivo garantir que todos os aspectos relevantes da arquitetura corporativa sejam considerados e documentados de forma clara e organizada.

TOGAF

Sigla para The Open Group Architecture Framework, o TOGAF é um framework de arquitetura empresarial amplamente utilizado. 

Ele é uma metodologia abrangente para o desenvolvimento e gerenciamento da arquitetura empresarial. Isso inclui a gestão de processos, sistemas de informação, tecnologias e recursos humanos. 

Ele fornece uma estrutura de trabalho e um conjunto de ferramentas para ajudar as empresas a desenvolver, implementar e gerenciar sua arquitetura corporativa.

O TOGAF é composto por quatro componentes principais: estrutura, processos, ferramentas e modelos. 

Organização e sucesso com a arquitetura de dados

A arquitetura de dados é fundamental para garantir a qualidade, eficiência e integridade das informações em uma empresa. 

Ela envolve a escolha e organização das tecnologias, processos e padrões para coleta, armazenamento, processamento e distribuição dos dados. 

Uma boa arquitetura de dados é crucial para suportar as decisões estratégicas e operações do seu negócio..

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